Arqueologia Medieval 10

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Décimo número de la prestigiosa revista portuguesa de Arqueología Medieval, que recoge estudios de distintos investigadores sobre Portugal, el conjunto de la Península Ibérica y el mediterráneo

Editorial: Afrontamento
Páginas: 0
Quinze anos depois da sua apresentação ao público, a Arqueologia Medieval chega ao décimo número publicado. Alguns colegas vaticinaram uma curta vida à revista. Como tantas aoutras, apostava-se então, resistiria dois ou trê números, depois definharia até desaparecer. Outros ainda criticavam, de forma por vezes áspera, a indisciplina de uma revista sem normas de publicação definidas e onde se aceitavam e aceitam artigos que escapam à rigidez do falar arqueologuês.
A Arqueologia Medieval resistiu e consolidou-se enquanto projecto. Este número dez reflecte bem o passado da revista e faz justiça a uma tradição que se impôs. Grande parte dos nomes que surgem no índice estreiam-se na Arqueologia Medieval. Nem todos estarão em sintonia com a visão marcadamente política de Cláudio Torres e com o seu texto programático «Camponeses e Mercadores no Mediterrão». Mas a todos eles contribuem para uma improtante renovação das visôes que hoje temos da História e da Arqueologia medievais.
A diversidade de temas marca, uma vez mais, a tom, num número em que os textos sobre a arqueologia islāmica, apenas três, são excepção e não a regra. Destaquem-se, ainda assim, os trabalhos sobre Ibn Galib e a abordagem histórico-arqueológica ao percurso e à personalidade de Ibn Marwan al-Jilliqi. Salientem-se, por autro lado, os trabalhos sobre uma alcaria, sorbe a produção de cerāmica e sobre os silos de Caparide. Refiram-se ainda o estudo de peças de outros períodos (vejam-se os trabalhos sobre um objecto de época visigótica de Serpa e sobre um anel em aouro do Norte de Portugal) ou a abordagem monográfica a igrejas (S. Pedeo de Lourosa) ou a mesquitas (Meknes). Sem cerimónias, alargam-se latitudes e longitudes, cruza-se o estreito de Gibraltar e chega-se, com un estudo sobre toponímia, até ao Equador.
As ocupaçôes e os vestigios da Baixa Idade Média e do período moderno merecem hoje uma atençāo que seria purpreendete há duas décadas. Au se incluem estudos sobre olaria, sobre esgrafitos e uma proposta sobre a conhecida e polémica talha do Museu Nacional de Arte Antiga.
Está encerrado o volume dez. O décimo primeiro está quase concluído.
Santiago Macías


SUMARIO


“Palavras prévias”. Santiago Macias
“Camponeses e mercadores no Meriterrāneo”. Cláudio Torres
“Uma pizarra visigoda com inscriçāo numérica encontrada em Santa Margarida (Serpa)”. Caterina Tente / António M. Monge Soares.
“A igreja de São Pedro de Lourosa e a sua relação com a arte asturiana”. Paulo Almeida Fernandes
“Ibn Ghálib, vida e obra: notas identificativas”. António Rei
“´Abd al-Rahman bn Marwan al-Yilliqi: un lider muladí del occidente de al-Andalus rebelde a los dictados de Córdoba (s. IX/III)” Bruno Franco Moreno.
“Arqueologia rural islámica en Huelva: la alquería de La Almagra” Núria V. Teruel / Juan C. Carrasco / Águeda G. Rodríguez / Luis S. Hernando
“Silos islāmicos de Caparide (Cascais): análise estrutural” . Nuno Neto / Paulo Rebelo / Raquel Santos / Tiago Fontes
Produçāo e consumo de cerāmica islāmica en Losboa: conclusôes de um projecto de investigação”. Antónia González Tinturé / Marta Moreno-García / María Isabel Dias / María Isabel Prudêncio breitling replica
“A implantaçāo medieval do Mosteiro de S. Joāo de Tarouca: dados palinológicos” Luís Sebastian / Catherine Latour-Argant / Jacqueline Argant / Ana Sampaio e Castro
Um anel de oraçāo do século XIII no Mosteiro de S. João de Tarouca” . Mário Jorge Barroca / Luís Sebastian / Ana Sampaio e Castro
“ Ocupação baixo medieval do teatro romano de Lisboa: a propósito de uma estrutura hidráulica, as cerãmica vidradas e esmaltadas” Lídia Fernandes / Antonio Marques / Andreia Torres
La grande Mosquée de Meknès : étude d´histoire, d´architecture et du mobilier » Abdeltif Elkhammar
A olaria quatrocentista da porta da alagoa : resultados das intervençôes arqueológicas no antigo Palácio dos Sepúlvedas (Évora)” Sara Almeida / Ana Gonçalves / Feliz Teichner / Tomas Schieri
“As traçarias da fortaleza de Nossa Senhora da Luz” Margarida Ramalho / Nuno Neto
“A talha nasarí do Museu Nacional de Arte Antiga” Tánia Casimiro
A toponimia de origem afro/árabe da ilha de S. Tomé” Dinis Ferreira

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